Conhecidas pelas suas belezas naturais e premiadas em categorias como Turismo Sustentável ou Turismo de Aventura, as 9 ilhas dos Açores, compõem um arquipélago de uma beleza singular, que durante séculos tem encantado visitantes e apaixonado residentes.
Oficialmente Região Autónoma dos Açores, é um arquipélago transcontinental, de natureza vulcânica, e um território autónomo da República Portuguesa, situado no Atlântico Nordeste, dotado de autonomia política e administrativa.
Sob o ponto de vista geográfico, as ilhas distribuem-se por três grupos: o grupo ocidental, constituído pelas ilhas do Corvo e das Flores; o grupo central, formado pelas ilhas Graciosa, Terceira, São Jorge, Faial e Pico; e o grupo oriental, materializado pelas ilhas de São Miguel e de Santa Maria. A sua população atual (dados de 2021) ronda os 236.657 habitantes.
Se está interessado na história, cultura e outros fatos sobre o Faial, aqui vai encontrar informação que poderá ajudar a conhecer um pouco mais.
Idioma oficial: Português Religião: Católica Moeda oficial: Euro (€)
Geografia
Com a forma alongada e estreita que a distingue no meio do Atlântico, a ilha de São Jorge tem uma área de 243,9 km², estendendo-se por cerca de 54 km de comprimento e apenas 6,9 km de largura máxima. Conhecida pelas suas impressionantes fajãs – pequenas planícies costeiras formadas por deslizamentos de terra ou lava – São Jorge é marcada por uma imponente cordilheira montanhosa que percorre a ilha de ponta a ponta. O ponto mais alto é o Pico da Esperança, que se eleva a 1.053 metros de altitude, oferecendo vistas deslumbrantes sobre o oceano e as ilhas vizinhas.
Clima
Situada a meio do Oceano Atlântico, No centro da zona de anticiclones dos Açores, banhada por uma corrente de águas quentes do Golfo, São Jorge goza da temperatura de um clima moderado marítimo, sem grandes variações na temperatura e com uma média anual de 24º Celsius. É frequente a existência de aguaceiros aos quais se seguem períodos de Sol, especialmente nos meses de Outubro a Abril.
Crê-se que navegadores portugueses terão deparado com São Jorge em conjunto com as outras ilhas que a rodeiam. O povoamento terá começado por volta de 1460, sendo a segunda ilha do grupo central a ser habitada. Passada uma década foram instituídos vários núcleos populacionais nas costas oeste e sul, incluindo Velas.
O seu casario foi sendo construído em conformidade com a paisagem envolvente. Na ilha poderá ver pitorescos portos que são porta de entrada para casas e igrejas seculares com histórias para contar. A arquitetura religiosa tem expoente máximo na igreja de Santa Bárbara, classificada como Monumento Nacional.
As “fajãs” são o principal ex-líbris da Ilha e integram, desde 2016, a lista restrita das Reservas Mundiais da Biosfera da UNESCO. Os costumes associados às fajãs, singulares nos Açores, foram sendo consolidados ao longo dos anos, resultando numa especificidade cultural que se mantém até aos dias de hoje.
As colchas de ponto alto destacam-se no artesanato da ilha e continuam a ser manufaturadas em teares de madeira na Fajã dos Vimes.
Em abril comemora-se nas Velas as festas de São Jorge, contando com procissões, exposições e espetáculos musicais. No mês de maio, tal como nas restantes ilhas, celebra-se as Festas do Espírito Santo onde se organizam diversas romarias para as várias fajãs, terminando em arraiais populares animados por música tradicional. No entanto, as principais festas da ilha são a Semana Cultural das Velas e o Festival de julho, na Calheta. Ambas no mês de julho, oferecem um cartaz cultural com exposições, palestras, cortejos etnográficos, música popular e animação noturna. São muitos os habitantes das restantes ilhas que aproveitam estas festividades para rumarem a São Jorge.
Para descobrir mais sobre a história da ilha nada como uma visita ao Museu de Arte Sacra, localizado nas Velas, ou o Museu Francisco Lacerda na Calheta.
Para explorar os museus e núcleos museológicos da Região: http://www.redemuseuscolecoesvisitaveisacores.pt
As “fajãs” são o principal ex-líbris da paisagem jorgense e integram, desde 2016, a lista restrita das Reservas Mundiais da Biosfera da UNESCO tendo sido também distinguidas com uma menção honrosa no Prémio Nacional da Paisagem de 2020, no contexto da 3.ª Conferência Nacional de Arquitetura e Paisagem.
A Reserva da Biosfera das Fajãs de São Jorge tem uma área total de 98.114, 17 ha, correspondendo a todo o espaço terrestre da ilha de São Jorge e a uma área marinha envolvente, cujo limite exterior dista 3 milhas da linha de costa. Os costumes associados às fajãs, singulares nos Açores, foram sendo consolidados ao longo dos anos, resultando numa especificidade cultural que se mantém até aos dias de hoje.
A ilha de São Jorge apresenta uma extensa linha de costa, em resultado da sua configuração alongada e o aspeto montanhoso é devido sobretudo às arribas escarpadas, principalmente na costa norte, o que torna a paisagem mais abrupta. A par dos vales encaixados existem outros que nem chegam a atingir o nível do mar, ficando suspensos no alto da arriba dando origem a magníficas cascatas.
Na orla costeira surgem pontualmente superfícies planas, designadas fajãs (fajãs de talude e fajãs lávicas) que constituem uma característica diferenciadora da ilha, pela relação equilibrada entre o homem e a natureza e pelas vivências únicas, paisagens e biodiversidade.
O produto mais conhecido da ilha é, sem dúvida, o Queijo de São Jorge. De Denominação de Origem Protegida, este é um queijo curado de pasta dura ou semi-dura, de sabor limpo, ligeiramente picante e aroma forte. É um produto internacionalmente conhecido, cujas qualidades o distinguem em absoluto dos outros queijos portugueses. Mantém toda a sua forma tradicional de fabrico.
As amêijoas da Caldeira de Santo Cristo são reconhecidas pela sua qualidade de excelência, sendo a sua apanha condicionada e o petisco só pode ser apreciado em alguns restaurantes.
O microclima de algumas fajãs permitiu o aparecimento de raridades agrícolas, como uma plantação de cafezeiros, caso raro na Europa: na Fajã dos Vimes produz-se café, de paladar e aroma intenso, feito com grãos colhidos localmente. Muitos visitantes rumam a esta pequena fajã para provar o saboroso café, que é diferenciado por ser biológico.
A aguardente de canela complementa a doçaria da ilha, onde coscorões, rosquilhas e bolos de coalhada são receitas tradicionais. As espécies, doce em forma de ferradura e com “janelas” por onde se espreita o recheio, são típicas da ilha. Existem várias versões da receita, que têm em comum a presença de especiarias como erva-doce, canela ou pimenta.
Artesanato, melhor que nenhum outro testemunho, personifica a riqueza de um património, vasto e repleto de motivos de interesse, onde se projecta a peculiar maneira de ser dos povos: o génio inventivo, a inata habilidade manual, um apurado sentido estético, a natural assunção da ambiência geográfica envolvente e o carácter vincado e personalista.
As mãos femininas da ilha bordam linho com motivos tradicionais e fazem delicadas rendas. As colchas feitas em tear, cuja tradição remonta à antiguidade, quando o vestuário das famílias dependiam da lã e do linho.
A cestaria, a olaria, o fabrico de objetos de uso quotidiano, feitos de madeira de cedro local, e até as guitarras que são ouvidas nos dias de festa, ficam a cargo dos homens da ilha.
Ainda hoje os velhos teares são usados para fazer coloridas colchas de lã, utilizadas por toda a ilha para cobrir as camas e decorar as janelas em ocasiões festivas.
Para além do artesanato local que poderá adquirir como recordação da sua passagem pela ilha, existe também o mais variado tipo de comércio que servirá as suas necessidades durante a estadia.
Centro de Saúde das Velas: (+351) 295 730 070
Unidade de Saúde da Calheta: (+351) 295 460 120
Número de emergencia: 112
Serviço de Urgência para Cidadãos Surdos: Pode contactar os serviços de urgência da Proteção Civil, através de vídeo chamada Skype, para o SERViiN – LGP INTERPRETE ou para o número 12472. O intérprete de Língua Gestual Portuguesa comunicará com o serviço de urgência pretendido. Este serviço está disponível de segunda a sexta-feira, das 7h00 às 22h00, incluindo feriados.
APP PROCIV Açores: A aplicação disponibiliza informação sobre as principais medidas de auto proteção para situações de risco de incêndio, sismos, tempestades, incidentes tecnológicos ou outros; divulga alertas sobre alertas meteorológicos e comunicações sismológicas, auxilia nos primeiros socorros às vítimas de acidentes e intoxicações.
Quanto às chamadas para o 112, a aplicação, além de permitir que a chamada seja feita consoante o tipo de chamada de socorro (acidente, doença súbita ou outras), envia automaticamente um email com os dados que preencheu no seu perfil, diretamente para a Linha de Emergência Médica, para que possa ajudá-lo de forma mais rápida e eficaz.
A Proteção Civil disponibiliza brochuras com as medidas de auto proteção (MAP) e/ou informação pertinente à população e visitantes. Clique no link que segue e aceda aos documentos que poderá consultar ou descarregar.
Polícia de Segurança Pública da Velas: (+351) 295 412 339
Polícia de Segurança Pública da Calheta: (+351) 295 105 180
Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários do Concelho de Velas: (+351) 295 412 115
Bombeiros Voluntários da Calheta: (+351) 295 460 110
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